REI SOLOMON
A espada de Salomão o acompanhou durante todo o seu reinado.
Salomão é um dos reis mais populares da história do antigo Israel. Era o segundo filho de Davi, rei de Judá e Bate-Seba.
Salomão aparece como o mais sábio dos sábios e como um personagem capaz de dirigir os espíritos do mundo invisível. Ele figura com destaque na história e na literatura como o criador do templo em Jerusalém. Ele foi nomeado rei por seu pai por volta de 970 a.C., apesar das pretensões de seu irmão mais velho, Adonais.
Diferentes acabamentos da espada do rei Salomão.
A situação era bastante estável na época, alterada por um pequeno confronto com o Egito que foi resolvido com o casamento entre o rei israelense e a filha do faraó.
Salomão estruturou Israel em 12 regiões administrativas que estariam sujeitas ao pagamento de impostos valiosos para custear as grandes despesas da corte, e estendeu seus domínios do rio Eufrates até a terra dos filisteus, e até a fronteira do Egito. Ele escravizou os canaanianos que permaneceram no país e estabeleceu uma aliança com Hiram, rei de Tiro (atual sul do Líbano), o que deu à economia um poderoso impulso. Essas alianças provocaram descontentamento porque levaram ao estabelecimento de cultos religiosos estrangeiros em Jerusalém.
Pintura do Rei Salomão.
As principais cidades do reino foram fortificadas e o exército foi reorganizado.
Riquezas fluíram para Israel, e isso permitiu a construção de um palácio real e do magnífico templo decorado com "painéis de cedro cobertos de ouro, colunas e capitéis de bronze, altar, castiçais e pratos dourados". O boom econômico resultante das alianças com Tiro, trouxe consigo um apogeu da cultura, especialmente literatura, música e poesia. As tribos tornaram-se cada vez mais dependentes, e houve mudanças constantes na estrutura social e econômica, que não foram bem recebidas pelos conservadores, e que resultaram em um cisma entre a população israelense durante o reinado de Roboão.